Máximo desempenho com o que há de mais moderno no mercado de motocicletas. Esse foi o objetivo dos engenheiros da MV Agusta ao projetar a nova versão da F4. Chamada de RR Corsacorta, a superesportiva da casa de Varese conta com um novo propulsor, mais potente, construído em materiais nobres, suspensões de última geração e muita tecnologia embarcada.
Apesar da mesma arquitetura, quatro cilindros em linha, duplo comando de válvulas no cabeçote, 16 válvulas e refrigeração líquida, o motor é completamente diferente do utilizado em outras versões da F4. Com exceção do bloco, o propulsor foi completamente redesenhado com o objetivo de se extrair o máximo dele. O virabrequim é novo e mais leve com menor massa inercial.
Mas a grande mudança mesmo está no diâmetro e curso dos pistões. Eles estão com um curso menor, como denuncia o nome (corsacorta significa curso curto em italiano), e um diâmetro maior. Agora são 50,9 mm de curso e 79 mm de diâmetro -- contra 55 mm e 76 mm do motor anterior. O grande benefício na prática é que o motor pode atingir rotações mais altas e "girar" até 13.700 rpm.
Mas a potência máxima de 201 cavalos chega a 13.400 rpm. A capacidade cúbica é praticamente a mesma, ou seja, 998 cm³. Para garantir a alimentação adequada em altos giros, a MV Agusta também alterou o diâmetro dos dutos de admissão e exaustão, além de equipar a nova F4 RR com válvulas de titânio.
Um acelerador eletrônico ainda comanda um sistema de dutos de ar variáveis para alimentar essa potente superesportiva. A eletrônica ainda aparece no controle de tração, agora com comando no punho, e dois mapas de gerenciamento do motor.
Fonte: Uol Carros
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